
Ora concerteza que já repararam, na vossa condição de utentes activos ou passivos das estradas de Portugal, numa nova moda entre os automobilistas: um malmequerzinho todo fofix e queriduxo que se cola habitualmente na bagageira dos carros para ficarem mais apipocados e personalizados como os de toda a gente. Bem, esta pandemia de Floribelas rolantes fez-me pensar, tal como todos os mistérios mais profundos da existência humana, na origem de tal disturbio comportamental da espécie. E eis que, numa reveladora epifania, me surgiu a seguinte teoria:
Toda a gente tem presente em mente aqueles dísticos extremamente úteis que se colocam nas viaturas como advertência de um qualquer perigo ou condição. Por exemplo, os triângulos da Chicco do "bebé a bordo". Ou antigamente, os círculos de 90 que carimbavam de perigo público aqueles que eram novatos na condução. Ou ainda os sinais de indicação de transporte de materiais combustíveis ou tóxicos. Enfim, todos aqueles avisos que precaviam os restantes condutores de situações de risco! No entanto, para grande dor de cabeça da DGV, o maior perigo das estradas continuava escondido e omisso, na eminência de uma catástrofe bíblica e causa silenciosa de numerosos sinistros. Mais que camiões-cisterna da Galp em chamas na 2ªCircular as 6 da tarde!!! Mais que bebés de 18 meses a bolsar em jacto para os braços da mamã condutora!!! Mais que cegos ao volante na rotunda do Marquês, o que poderia ser causa de tamanha desgraça e pavor?????
Mulheres.
É verdade, meus caros amigos. É dogma ocidental que as mulheres são a maldição das ruas de Portugal e do mundo, em geral. Venham as estatísticas dizer que os homens têm mais acidentes que as mulheres, blá blá blá, sim senhor, é muito bonito, balelas!! Pois, é que se calhar até têm mais acidentes, mas a questão aqui não é o "quem" mas sim o "porquê"!! Porque, concerteza, alguma mulher se pôs a conduzir em contra-mão e em velocidade excessiva, e para evitar uma desgraça maior, os homens condutores acabam por se desviar e se sacrificar, enquanto elas continuam felizes e airosas, achando que tudo o resto é que está mal. Só que acontece que, mulher que é mulher, jamais se submeteria a algum tipo de aviso imposto pela lei de como representava um perigo público.
E é nesta linha de raciocínio que surge a minha teoria: Ora os malmequerzinhos quando usados nos carros, está-lhes imediatamente inerente a condição de que o condutor é ou deverá ser, mulher.
Por isso sou obrigada a inferir que os tais autocolantes são, nada mais nada menos, que dísticos disfarçados de flôr, criados por homens, para que as mulheres se identifiquem a si mesmas consentidamente, contribuindo assim para um mundo melhor e com mais segurança para as gerações vindoras.
Desta forma, é possível aos condutores atentos prevenirem-se, mantendo uma distância de segurança de 10 metros de raio, que lhes permita chegarem aos seus destinos sãos e salvos. Por seu lado, as meninas ficam todas contentes e delirantes porque podem decorar o seu popó!
Três vivas ao génio das florzinhas!
p.s. - Sim, eu sou mulher, e por isso mesmo, sei do que falo.
Toda a gente tem presente em mente aqueles dísticos extremamente úteis que se colocam nas viaturas como advertência de um qualquer perigo ou condição. Por exemplo, os triângulos da Chicco do "bebé a bordo". Ou antigamente, os círculos de 90 que carimbavam de perigo público aqueles que eram novatos na condução. Ou ainda os sinais de indicação de transporte de materiais combustíveis ou tóxicos. Enfim, todos aqueles avisos que precaviam os restantes condutores de situações de risco! No entanto, para grande dor de cabeça da DGV, o maior perigo das estradas continuava escondido e omisso, na eminência de uma catástrofe bíblica e causa silenciosa de numerosos sinistros. Mais que camiões-cisterna da Galp em chamas na 2ªCircular as 6 da tarde!!! Mais que bebés de 18 meses a bolsar em jacto para os braços da mamã condutora!!! Mais que cegos ao volante na rotunda do Marquês, o que poderia ser causa de tamanha desgraça e pavor?????
Mulheres.
É verdade, meus caros amigos. É dogma ocidental que as mulheres são a maldição das ruas de Portugal e do mundo, em geral. Venham as estatísticas dizer que os homens têm mais acidentes que as mulheres, blá blá blá, sim senhor, é muito bonito, balelas!! Pois, é que se calhar até têm mais acidentes, mas a questão aqui não é o "quem" mas sim o "porquê"!! Porque, concerteza, alguma mulher se pôs a conduzir em contra-mão e em velocidade excessiva, e para evitar uma desgraça maior, os homens condutores acabam por se desviar e se sacrificar, enquanto elas continuam felizes e airosas, achando que tudo o resto é que está mal. Só que acontece que, mulher que é mulher, jamais se submeteria a algum tipo de aviso imposto pela lei de como representava um perigo público.
E é nesta linha de raciocínio que surge a minha teoria: Ora os malmequerzinhos quando usados nos carros, está-lhes imediatamente inerente a condição de que o condutor é ou deverá ser, mulher.
Por isso sou obrigada a inferir que os tais autocolantes são, nada mais nada menos, que dísticos disfarçados de flôr, criados por homens, para que as mulheres se identifiquem a si mesmas consentidamente, contribuindo assim para um mundo melhor e com mais segurança para as gerações vindoras.
Desta forma, é possível aos condutores atentos prevenirem-se, mantendo uma distância de segurança de 10 metros de raio, que lhes permita chegarem aos seus destinos sãos e salvos. Por seu lado, as meninas ficam todas contentes e delirantes porque podem decorar o seu popó!
Três vivas ao génio das florzinhas!
p.s. - Sim, eu sou mulher, e por isso mesmo, sei do que falo.